Um trecho do perfil de Pedro Scooby

FLUIR JULHONeste mês, recebi a incumbência um tanto prazerosa de organizar as informações da entrevista feita por Ricardo Macario, editor-chefe da FLUIR, sugar as aspas da decupagem de inacreditáveis 80.000 toques, concretizada pelo estagiário Vinicius Sá Moura, e redigir o perfil do surfista carioca Pedro Scooby. A seguir, um trecho completamente exclusivo na internet do texto intitulado “Dom de ser feliz”, que você encontra por completo em qualquer banca do Brasil.

DOM DE SER FELIZ

Pupilo de Carlos Burle, marido de Luana Piovani, amigo de Neymar. Não são poucas as facetas do surfista carioca Pedro Scooby, um dos big riders mais promissores do Brasil

por Bruno Abbud

O telefone toca. É o fim de tarde do último dia da etapa carioca do WCT e alguns surfistas profissionais relaxam num bar na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. Pedro Henrique Motta Vianna, 24 anos, atende. Faz tempo – na verdade, desde a infância – que ele é Pedro “Scooby”, e com esse nome se tornou o big rider que desafia toda a ira de ondas gigantes ao redor do planeta, o pupilo de Carlos Burle, o fã de Nathan Fletcher, o surfista bom de aéreos, o marido de Luana Piovani, o amigo de Neymar, o confidente de Gabriel Medina… Mas, agora, ele é Pedro Scooby, o pai do menino Dom. “Só um minutinho, vou atender a babá”, anuncia, no meio da entrevista. “Oi Simone, falei com a Luana, ela tá gravando no Faustão. Pode levar o Dom para a outra festinha direto, pode ficar umas duas horinhas, se ele estiver se divertindo. Se ele não estiver gostando, pode levar embora pra casa. Ele está se divertindo?!”. A preocupação com o filho diz muito sobre o pai: a diversão parece ser a meta número um na vida de Scooby. Como ele mesmo se define em sua página do Twitter, Scooby (que ganhou o apelido depois que alguém notou nele alguma semelhança com o personagem Scooby Doo) é “pai em primeiro lugar, tudo mais depois”. Esse “tudo mais”, meu amigo, engloba muita coisa. (…)


Mundano esmiuçado

_MG_6870Terminei faz pouco tempo um perfil sobre o “artivista” e grafiteiro Mundano – como ele mesmo se apresenta. Os milhares de caracteres foram vendidos para a revista GQ, da Editora Globo Condé Nast. Serão veiculados em breve. O texto escancara as raízes do grafiteiro, que emergiu do submundo da pichação para consagrar-se como referência da arte de rua paulistana.

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No meio e à esquerda, um dos trabalhos de Mundano na Baixada do Glicério, em São Paulo.